13 de maio é considerada a data em que foi assinada a Abolição da Escravatura, entretanto é necessário recordar que a vida do povo negro brasileiro continuou a sofrer com o racismo institucional e estrutural presentes no país. Além disso, descobriu-se que práticas nazistas encontraram lugar cativo em terra brasilis durante os anos 30, cerca de 40 anos após a mudança legislativa - fato que evidencia a falta de fiscalização e cuidado com a vida dos negros no Brasil. Tendo em vista esse histórico e no intuito de fomentar reflexões e discussões sobre temas tão atuais, o Cineclube BiblioAló apresentará uma sessão de cinema com o filme Menino 23: infâncias perdidas no Brasil.

 

 

 

FICHA

Ano: 2016

Direção: Belisario Franca

Roteiro: Bianca Lenti, elisario Franca

Sinopse: A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros e mulatos foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados. Lá, passaram a ser identificados por números e foram submetidos ao trabalho escravo por uma família que fazia parte da elite política e econômica do país, e que não escondia sua simpatia pelo ideário nazista. Aos 83 anos, dois sobreviventes dessa tragédia brasileira, Aloísio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos, assim como a família de José Alves de Almeida (o “Dois”), revelam suas histórias pela primeira vez.

 

 

 

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